SANTO ÂNGELO

Localizado no estado do Rio Grande do Sul, possui uma rica história e belezas naturais e arquitetônicas. É o maior município da Região das Missões, cujo nome, missões, deriva do fato de que nessa região foram edificadas, entre os séculos XVII e XVIII, as reduções jesuíticas dos Guaranis, chamadas Missões. No lado brasileiro foram criadas sete reduções denominadas de Sete Povos das Missões.

A Catedral Angelopolitana com um estilo que imita a catedral da Redução de São Miguel Arcanjo, com traços renascentistas e barrocos. No seu interior encontra-se uma imagem em madeira do Cristo Morto, de origem missioneira, em tamanho natural, datando de 1740. Prédio da Antiga Estação Férrea, construído em 1918, funcionou por mais de 50 anos. A sua implantação contou com a supervisão do engenheiro e então cadete do Exército, Luiz Carlos Prestes, chefe revolucionário da famosa Coluna Prestes. Hoje em dia a estação abriga um memorial à Coluna Prestes, que no local ocorriam as primeiras reuniões para a Grande Marcha. Outra obra em homenagem a Prestes, é uma obra de concreto armado com 15 metros de altura, que refaz o caminho da marcha que saiu de Santo Ângelo indo até Terezina no Piauí. É a única obra projetada por Oscar Niemeyer no Rio Grande do Sul.

Existem outros monumentos na cidade como a Capela do Colégio Verzeri, construção de 1940 com afrescos de autoria do pintor italiano Emílio Sessa, discípulo do famoso pintor Aldo Locatelli; o Monumento ao Índio Sepé Tiaraju, com três imagens esculpidas em pedra grés; o Museu Rondon; e o Museu Municipal José Olavo Machado com exposições permanentes em 3 salas sobre a Cultura Guarani-Período Pré-jesuítico, a Redução Jesuítica-Guarani e o Repovoamento-História de Santo Ângelo, contendo objetos de cada período histórico.

Existe um roteiro para caminhada, bastante procurado por turistas, o Caminho das Missões, um roteiro místico-cultural-histórico de caminhadas através dos 7 Povos das Missões, que abrigavam missões jesuíticas. São 180 km percorridos em 7 dias.