SANTO ANDRÉ

Santo André da Borda do Campo, como era chamada, foi fundada por João Ramalho, que se uníu à índia Bartira, filha do cacique Tibiriçá, da tribo de Guaianases. Em 8 de abril de 1553 o seu pedido de transformar a região em que vivia em vila foi atendido pelo governador-geral Tomé de Sousa.

Em 1558, Ramalho passou a governar a vila, como alcaide-mor. Em 1560, devido às rivalidades entre os padres jesuítas de Piratininga e o alcaide, Mem de Sá decidiu extinguir o povoado ramalhense, transferindo seus moradores para os campos de Piratininga, junto ao Pátio do Colégio.

O município só ressurgiu em 1889, com o nome de São Bernardo, que incluía o território do atualmente conhecido de Grande ABC, que corresponde a Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

O nome Santo André só ressurgiu em 1910 com a criação de um distrito às margens da São Paulo Railway ou Estrada de Ferro Santos Jundiaí. A maior parte da sua população são descendentes de italianos, espanhóis, portugueses, japoneses e alemães. Entretanto, desde da década de 60, o fluxo migratório para a cidade cresceu bastante. Estima-se que 20% da população não seja paulista.

Em Santo André, encontram-se inúmeras casas de shows, clubes particulares, parques públicos e o Centro Histórico e Ecológico de Paranapiacaba onde é possível realizar turismo ecológico, através das trilhas em meio à Mata Atlântica preservada, que reservam paisagens não comuns ao meio urbano, como cachoeiras, animais em extinção e vegetação nativa.

Nos dias atuais, há um grande esforço do setor público da sociedade para a manutenção das indústrias existentes. Além disso ocorreu um aumento significativo nos setores de serviços e no comércio. O desafio do início deste século 21, está relacionada à elaboração de novas alternativas para a cidade que vai se transformando e garantindo melhores condições de vida para os seus moradores.