JEQUIÉ

A partir de 1910, Jequié passa à categoria de cidade, depois de pertencer à sesmaria do capitão-mór João Gonçalves da Costa, pertencendo ao município de Maracás, sendo vendida sua principal fazenda, a Borda da Mata a José de Sá Bittencourt, cujos herdeiros a dividiram em vários lotes tendo um deles chamado de Jequié e Barra de Jequié. Transformou-se em um dos maiores e mais ricos municípios baianos, que pelo curso navegável do Rio das Contas, eram transportados hortifrutigranjeiros e outros produtos de subsistência. A praça Luís Viana começou com esse comércio e era o principal ponto de revenda das mercadorias.

Em 1927, com a chegada da estrada de ferro, era a quarta cidade mais importante da Bahia. Um episódio que marcou época foi a decisão do então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Aurélio Rodrigues Viana, que tendo assumido o governo em 1911, decretou a transferência da capital Salvador, para Jequié. O governo federal em imediata reação, mandou bombardear Salvador que com isso ocorreu a renúncia do Presidente da Assembléia e trouxe grande prejuízo que, em decorrência de incêndio ocorrido, perderam-se a maior parte dos documentos históricos da cidade.